Uma agricultora da cidade de Jaçanã, cidade a 147km de Natal, na região do Trairi, tinha um amigo, também agricultor, de 43 anos, como um homem acima de qualquer suspeita, até descobrir que ele teria estuprado sua filha de 7 anos, na manhã do último sábado. A violência do ato causou hemorragia na menina, que foi levada para a capital potiguar, já na manhã do domingo, onde foi internada e recupera-se dos ferimentos. A mãe da vítima afirma que a menina foi ameaçada pelo agricultor para não revelar o crime e que inventasse a desculpa de ter se acidentado com uma bicicleta. O acusado foi detido na tarde de segunda-feira, no município vizinho de Coronel Ezequiel.A mãe da vítima conta que, na tarde do sábado, foi visitar uma vizinha, juntamente com os dois filhos, uma menina de 7 anos e um menino de 9. Enquanto ajudava a vizinha com as ocupações domésticas, as crianças ficaram brincando com a filha da amiga. Ela notou que ambos os filhos estavam bastante acanhados e quietos. Quando a menina foi ao banheiro, a mãe verificou que, juntamente com a urina, a menina apresentava um sangramento pela região genital. "Perguntei a ela o que tinha acontecido, pois era muito nova para estar menstruando. Ela me disse que tinha sofrido uma queda de bicicleta ao brincar com o irmão pela manhã. Eu achei muito estranho e a levei para o hospital".A agricultora levou a filha até o hospital regional de Santa Cruz, ainda na noite do sábado, onde ficou constatada a hemorragia. Ambas foram então encaminhadas para um hospital em Natal, onde a vítima teve os ferimentos tratados e permanece internada, recuperando-se bem.
Revelação
Segundo a mãe da vítima, sua vizinha foi visitá-la no domingo para deixar roupas para ela e a filha. Nessa visita, a vizinha teria chamado a menina para uma conversa particular e essa revelou o que realmente aconteceu. Segundo a agricultora, na manhã do sábado, ela foi para uma festa dos dias das mães promovida pelo colégio onde estudam as crianças em que somente participaram adultos. As duas crianças ficaram em casa, sozinhas. Enquanto isso, pelo que relatou a filha, o acusado teria ido até sua casa, perguntando se ela estava em casa. "Ele foi deixar uma jaca, como sempre costumava fazer. Como eu não estava, ele deixou a jaca na cozinha e entrou no quarto das crianças, que estavam assistindo televisão. Ele cobriu o rosto do meu filho com um lençol, tirou a roupa e fez aquele ato horrendo com minha filha".
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