O vice-governadorável, IBERÊ Ferreira de Souza (PSB), sabe que precisa desvincular a sua imagem do próprio governo para convencer o eleitor que é o “novo” na corrida sucessória que se avizinha.Uma tarefa quase impossível, senão impossível, por se tratar de uma figura estampada no quadro do governo, desde janeiro de 2007, quando iniciou a segunda administração da governadora, Wilma de Faria (PSB).Não há como desassociar. Ele já se posta, como governador, desde há muito tempo, quando assumiu as principais ações de governo para se viabilizar candidato.Da área de recursos hídricos, como garoto propaganda das adutoras, a negociações com grevistas, IBERÊ está presente. Mesmo assim, procura promover discurso de que seu governo, a partir de 3 de abril, não será o mesmo de Wilma.Ontem, em entrevista à imprensa natalense, ilustrou: “Não existe essa conversa de governo igual. Costumo dizer que nem os dedos das mãos são iguais”, enfatizou, na tentativa de vender a ideia de que fará uma administração diferente; o que sugere que a atual não é boa. Pois, se fosse, gostaria de repeti-la.Aliás, IBERÊ esquece que WILMA também será candidata neste ano e, por isso, precisa ter o governo bem avaliado para convencer o eleitor. Assim, o vice não pode condenar a titular, sob pena de desgovernar o trem situacionista. Neste caso, uma falha grave cometida por ele, na mesma entrevista, ao se referir à segurança pública.“No meu governo, traficante ou é na cadeia ou fora do Estado”, afirmou. E hoje não é assim? IBERÊ condena a forma como o governo Wilma trata a questão da segurança? Como se pode observar, ele vai ter que policiar a própria língua, para evitar dissabores político-eleitorais.
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veja bem iberê ele mesmo está se queimando porque ele faz parte do governo wilma
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