O câncer sem dúvida alguma pode ser considerado uma das doenças que mais preocupam e com uma das maiores taxas de mortalidade. Dentre eles, o câncer de ovário é ainda mais preocupante por ser considerado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) o de mais difícil diagnóstico. Vontade de urinar frequente ou urgente, sem que tenha alguma infecção; perda ou ganho de peso inexplicável; pelve ou abdômen inchados, ou com sensação de cheio, cansaço anormal, ou mudanças inexplicáveis dos seus hábitos intestinais podem estar ligados à doença.
De acordo com a ginecologista Verônica Meireles, o grande problema do câncer de ovário é que ele não apresenta sintomas específicos. "Os sintomas podem ser vários, como irregularidade menstrual, no caso de pacientes mais jovens; desconforto na bexiga; dor pélvica ou abdominal. Em algumas mulheres os sintomas se parecem até com os de outras doenças, como anemia; os sintomas são muito inespecíficos", destaca a médica.
Ainda segundo o Inca, cerca de 3/4 dos tumores malignos de ovário apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico inicial. É o câncer ginecológico de maior letalidade, embora seja menos frequente que o câncer de colo do útero. Conforme o instituto, fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário. Cerca de 90% dos cânceres de ovário são esporádicos, isto é, não apresentam fator de risco reconhecido. Cerca de 10% dos cânceres de ovário apresentam um componente genético ou familiar. História familiar é o fator de risco isolado mais importante.
"Exames anuais são imprescindíveis, pois de um ano para o outro muita coisa muda", alerta Verônica. Ainda de acordo com ela, a doença é ainda mais comum entre mulheres acima dos 50 anos. Vale lembrar também que o exame preventivo ginecológico, (Papanicolau) não detecta o câncer de ovário, já que é específico para detectar o câncer do colo do útero.
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