Procurado há cerca de 15 dias por um crime que chocou a população do Rio Grande do Norte, o agricultor de 59 anos acusado de ter estuprado e engravidado a enteada de 17 que sofre de paralisia cerebral, no município de Extremoz, decidiu se entregar na manhã de hoje (02).
De acordo com o delegado Silva Júnior, titular de Extremoz e responsável pela investigação do caso, o advogado do agricultor entrou em contato com a polícia informando que ele iria se apresentar espontaneamente hoje e uma viatura foi ao encontro do acusado, encaminhando-o até a delegacia
.
Ao chegar na DP, o delegado informou ao agricultor que contra ele havia um mandado em aberto e foi dada voz de prisão. Ao ser interrogado, o acusado negou ter praticado qualquer tipo de ato libidinoso, ter ejaculado na enteada e também ter ameaçado a irmã da vítima, apesar dela afirmar o contrário. Ele ainda alegou ter fugido pois estava sendo ameaçado pelo pai da adolescente e por toda a população.
Ao saber da prisão, a irmã da vítima diz sentir-se aliviada e acredita que agora a justiça será feita. Quanto ao fato do agricultor ter negado todas as acusações, ela afirma que é um direito dele e que se tranquiliza pelo fato de existir provas que o incriminam.
Exames
Ainda segundo o delegado Silva Júnior, o acusado irá passar, ainda nesta manhã, por exame de corpo delito no Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep). Após isso, ele ficará custodiado no Presídio Provisório Raimundo Nonato, na zona Norte de Natal.
Memória
O caso da adolescente com paralisia cerebral, grávida do padastro, causou perplexidade entre os moradores de um povoado de Extremoz, município da Grande Natal. O agricultor de 59 anos é o principal suspeito de ter engravidado a enteada de 17 anos que sofre de deficiência física e mental, decorrente da paralisia cerebral.
A denúncia foi feita na delegacia do município no dia 19 de maio, pela mãe da adolescente, de 49 anos, e uma das irmãs da vítima, de 21. A irmã teria percebido o crescimento da barriga e dos seios da vítima quando dava banho nela. Por recomendação médica, a gestação de 17 semanas foi interrompida.
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