segunda-feira, junho 07, 2010

Bill Clinton enfatiza crescimento do Brasil durante palestra em Natal;


Sob forte esquema de segurança, com direito a 300 homens, helicópteros, cães farejadores e equipamentos sensores de raio-x, o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, 63 anos, passou poucas horas em Natal, entre o final da tarde e a noite desse sábado (05), onde ministrou palestra no evento de abertura das comemorações dos 30 anos da Universidade Potiguar (UNP).
Após um atraso de cerca de duas horas --Clinton parou no Mercado do Artesanato Potiguar, em Ponta Negra (Zona Sul de Natal), para fazer compras-- , o político chegou ao antigo shopping Orla Sul, no mesmo bairro, e fez um discurso otimista e politicamente correto para os cerca de 500 convidados que o aguardavam. Tão logo aproximou-se do microfone, o ex-presidente começou falando que o grande segredo das viagens está em ir aos locais onde quase ninguém costuma ir e ressaltou que não pensou duas vezes em aceitar participar do evento nacapital potiguar.Clinton afirmou que esse é um tempo bom para ser brasileiro, lembrando as Olimpíadas que serão sediadas em 2016 e o crescimento econômico, enfatizando a influência política sobre o mundo nunca antes observada. O ex-presidente aproveitou o discurso para encorajar jovens e professores a refletirem sobre as implicações que o desenvolvimento vivido pelo Brasil têm no futuro “e o que cada um pode fazer com isso”.Bill Clinton citou o programa federal Bolsa-Escola, que, segundo ele, é o responsável pelo índice inédito no país e na América Latina de mais de 98% de crianças matriculadas no ensino básico. Além disso, ressaltou que, no continente, o Brasil é pioneiro também nas melhorias do tratamento contra a Aids, pontuando o trabalho do governo, da Igreja Católica e de líderes em comunidades.Clinton não deixou de criticar as “contradições internas” do Brasil, que domina o mundo com a produção de biocombustíveis (nove galões para cada galão de óleo contra 2,6 galões para cada um de óleo nos EUA, por exemplo), mas, por outro lado, destrói florestas e faz desaparecer espécies animais e vegetais importantes.

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