A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de evitar coligações esdrúxulas na majoritária em nada modifica o quadro político do Rio Grande do Norte. No máximo, atrapalha as candidaturas de Iberê Ferreria (PSB) e Rosalba Ciarlini (DEM).
Atrapalha porque ambos queriam contar com mais tempo de televisão. Com a possibilidade, o PR poderia se coligar com o PSB e emprestar seu tempo ao candidato ao Governo. Por outro lado, o PV também poderia fazer o mesmo com Rosalba.
Como PV, PMDB e PR estão na mesma coligação proporcional e tem o senador Garibaldi Filho na sua majoritária, não poderão colaborar com os seus respectivos candidatos ao Governo.
Não estranhe essas composições, elas são apenas parte do samba-do-crioulo-doido que se transformou essa eleição do Rio Grande do Norte. Mais coisas vem por aí, sem dúvida alguma.
Em tempo: o TSE decidiu que os candidatos que estão coligados na majoritária para govenador não podem ter candidatos diferentes ao Senado, daqueles que já estão na sua majoritária. Então, para se coligar com o PSB, o PR teria de se coligar para o Senado com Wilma de Faria (PSB) e Hugo Manso (PT), alijando Garibaldi Filho.
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